terça-feira, 12 de julho de 2016

POR UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA

 A CRIMINALIZAÇÃO DA DOCÊNCIA

No texto de hoje já começo expondo minha chateação com os deputados eleitos do Distrito Federal, em particular com o Izalci (PSDB-DF), que colocou um projeto de lei 867/15 (lei da mordaça) que pretende limitar a liberdade dos professores em sala de aula.
Esse projeto é um dos mais obscuros da história da Educação, esse projeto limita a liberdade do professor de ser autônomo em sala de aula. É impossível o professor ensinar sem ter a autonomia necessária para isso, não tenho como imaginar uma escola em que o professor será punido por ajudar a formar cidadãos. A Escola sem partido vem contra a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que garante ao professor a atuação em sala de aula. A Escola sem partido vem com a ideia de penalizar professores que não se adequarem as novas regras, porém fico imaginando como os professores de história, sociologia, filosofia e dentre outras disciplinas tão importantes para a formação do ser humano pensante irão agir em sala de aula, já que essas disciplinas atuam com as rodas de conversa, grupos de alunos e famílias e dentre outras maneiras de o educando formar ideias e expor seus pensamentos em uma sistema de ensino-aprendizagem, onde o aprendizado é constante e infinito.

MAIS FREIRE E MENOS FROTA

Paulo Freire (um dos estudiosos brasileiros mais admirados e traduzidos do mundo) dizia que “constatando, nos tornamos capazes de intervir na realidade, tarefa incomparavelmente mais complexa e geradora de novos saberes do que simplesmente a de nos adaptar a ela”. É este o objetivo que a educação deve ter: gerar novos saberes e não permitir que nos adaptemos às injustiças ou que as vejamos como coisas naturais. Mas o ministro de educação prefere receber as propostas de Alexandre Frota do que ler Paulo Freire.
Aqueles que defendem a “Escola Sem Partido” talvez não conheçam a força do movimento estudantil secundarista. Os estudantes têm opinião e defendem, acima de tudo, a democracia e a liberdade. Por isso seguiremos nas escolas, nas redes e nas ruas denunciando o caráter autoritário deste projeto e lutando pela escola dos nossos sonhos.

Por uma escola democrática! Não a "Escola sem partido"!

Para saber mais sobre o assunto, sugiro ler o artigo da Camila Lanes que é presidenta da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) - http://www.vermelho.org.br/noticia/283284-8

sexta-feira, 8 de julho de 2016

FALTA DE GESTÃO NO PASSE LIVRE ESTUDANTIL

MAIS UM CAPÍTULO DO PASSE LIVRE ESTUDANTIL



Com a palavra o diretor-geral do DFTrans, Léo Carlos Cruz, afirmou ao G1 que não entende o motivo do baixo comparecimento. Segundo ele, as estratégias previstas pelo GDF para oferecer o benefício se esgotaram.

"Eu não sei mais o que a gente precisa falar e divulgar para resolver. O site não tem problemas, não sai do ar. É simples fazer as consultas, selecionar o arquivo que está pendente. Estamos disponibilizando as agências do Na Hora para resolverem os problemas. Estamos divulgado na mídia de todas as formas. Então eu não sei mais o que deveria ser feito", declarou.

Não consigo entender a dificuldade do DFtrans em resolver os problemas dos estudantes, pois a forma como o recadastramento vem sendo feita, tem se mostrado pouco eficiente, pois muitas famílias tiveram que se deslocar de suas casas, pagando uma passagem caríssima, para conseguirem atualizar os dados ou pegar os cartões prontos e por muitas vezes não consegue. Outra questão é a falta de informação, ele afirma que tem divulgado em todos os veículos de comunicação como resolver os problemas com o passe estudantil, porém, quando chegamos nos postos do Na Hora, ou da Rodoviária e Galeria, temos encontrado enormes filas, funcionários despreparados para atender a população e por muitas vezes um sistema inoperante que torna ser atendido uma missão impossível. O Diretor Geral do DFTrans culpa a população pelo ocorrido achando que está engando a todos com um discurso cheio de desculpas ridículas, porém sabemos que se existe um culpado, essa pessoa é ele, pois falta gestão, faltou escutar a população para atender a demanda existente e as novas que surgiriam, ao invés disso, ele centralizou todo o processo de recadastramento que deu problemas desde o início, pois faltou organização e informação para a população.
Sei que esse discurso de "meia pataca" como por exemplo: é para termos o controle de quantos alunos realmente recebem ou para evitar fraudes no cadastro e etc...,é para exercer uma gestão que se preocupa apenas em poupar dinheiro, sendo assim, sabemos que muitos estudantes que necessitam do benefício ficarão sem receber por pura falta de gestão desse governo que entrou de "gaiato" no poder.
Senhor Diretor do DFTrans, respeite o povo, não nos trate como bobos, esse seu discurso não cola mais. Estamos de olho na sua incapacidade de estar no cargo que hoje ocupa.
Vamos esperar os próximo capítulos dessa novela mexicana!